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Gestão do Risco

O ATLANTICO encara a gestão de risco como elemento central da sua visão estratégica, apoiando esta função numa estrutura de órgãos colegiais compostos por Comités e Comissões independentes das restantes estruturas de governação. Assim, a função de gestão de risco é independente das áreas geradoras de risco e apresenta mecanismos de decisão e controlo directamente dependentes da Administração do Banco.

A governação da gestão de risco é articulada na actuação dos seguintes comités:

Comité de Gestão de Riscos

Órgão colegial responsável pela supervisão dos riscos de crédito, mercado, liquidez, solvabilidade e riscos operacionais. Tem a responsabilidade de acompanhar, avaliar e propor medidas que permitam corrigir desvios às políticas e limites definidos para as várias tipologias de risco.

Comité de Gestão de Activos e Passivos (ALCO)

Responsável por deliberar sobre medidas estruturais que permitam adequar o balanço à estratégia e objectivos do Banco, bem como analisar e discutir a evolução dos principais indicadores do balanço.

Comité de Crédito

Órgão com intervenção na gestão do risco de crédito. Tem como principais responsabilidades decidir sobre todas as operações que lhe são submetidas de acordo com as políticas e regras de concessão de crédito em vigor, as quais estão materializadas em regulamento específico.

Cyber Security

De forma a reforçar o compromisso com a “Segurança e Confidencialidade”, um dos pilares fundacionais, o ATLANTICO estabeleceu o programa de Cyber Security. O Banco pretende fortalecer os mecanismos de gestão de vulnerabilidades dos activos de informação, integrando os princípios de Cyber Security em todo o ciclo de vida de desenvolvimento dos sistemas de informação, para robustecer as defesas e melhorar a resiliência contra ameaças. Efectua ainda uma aposta forte no aumento dos níveis de consciencialização das Pessoas para temas relacionados.

Compliance

O ATLANTICO assume como princípio fundamental nas suas actividades de prevenção e detecção activa de práticas de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, o uso das melhoras práticas internacionalmente reconhecidas, a legislação angolana e políticas de cooperação com entidades reguladoras responsáveis pelo combate a este tipo de práticas.

Em 2018, o ambiente legal e regulamentar foi marcado pelo reforço dos mecanismos institucionais de monitorização dos riscos inerentes à actividade financeira bancária, bem como pressupostos e procedimentos a serem observados nas operações cambiais. Esta tendência é decorrente do trabalho contínuo que vem sendo executado pelo Banco Nacional de Angola e demais reguladores de assegurar a implementação de um quadro regulamentar eficiente e eficaz.